Tempo


Tempo

  "Vivemos na esperança de vivermos uma vida sem remorsos ou reservas. Uma vida que seja capaz de preencher com cores e conquistas a curta metragem de sete minutos que (supostamente) nos passa pela cabeça quando chega a hora de partirmos. Contamos o tempo e corremos atrás dele, fazemos esforços para poupá-lo, viramos o dia-a-dia do avesso na tentativa de aproveitar cada segundo - e acabamos por nos dar conta de que estamos tão absortos na busca incessante de tempo, que nos tornamos escravos do mesmo. Como uma droga, sabe-nos sempre a pouco - vamos querendo mais infinitamente: sonhamos com mais, temos sede de mais, fome de mais e mais e mais.
  Sim. Somos, sem dúvida, marionetas dos ponteiros do relógio.
  Talvez porque o tempo é a própria existência. Necessitamos dele para subsistir, para realizar os sonhos que tornarão o tal pequeno filme digno de ser relembrado.
  Parece estranho resumir assim uma vida. Tantos anos (ou tão poucos) - em sete minutos."

Sherlock Blogger



Comentários

  1. Dizem, que nessa curta metragem, o que apenas nos importará são as pessoas que temos na vida, não as conquistas, não os bens, não as experiências .... se assim é devemos GASTAR o nosso tempo com os outros.

    O tempo (sem conseguir evitar cair na banalidade) é a nossa maior riqueza. E é, por conseguinte, o melhor que pudemos dar a outro, o nosso tempo.

    Uma vez dado não há como ser devolvido, reutilizado, foi-se.
    Ja que se vai, que se vá com sentido.

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